Cosedi reclama de ter que resolver briga de vizinhos

Atire a primeira queda quem nunca participou ou ao menos tomou conhecimento de desentendimentos entre vizinhos, especialmente entre síndicos e condôminos. A falta de conhecimento da competência dos órgãos públicos acaba fazendo com que algumas pessoas com pendengas sobre determinado tema sobrecarregue algumas competências, como acontece com a Comissão de Segurança e Edificações (Cosedi).

O coordenador do órgão, Hermes Peyerl, conta que 60% das ocorrências registradas são provenientes de brigas entre vizinhos, sobre as quais a prefeitura não tem como interferir. "Nós temos o compromisso de zelar pelas boas condições das edificações, mas muitas vezes até para briga de posicionamento de muros entre dois terrenos somos chamados", diz. Ele lamenta não só a perda de tempo, como o gasto do dinheiro público para casos em que uma boa conversa ou o bom conhecimento da legislação de condomínios pode solucionar. "Há o gasto com combustível e pessoal, que poderia estar trabalhando em outras ações de interesse da população."

Segundo Peyerl, o Cosedi só deve ser acionado em caso de risco real com as edificações, desde que o síndico se mostre omisso ao problema. "Nesses casos, nós vamos ao edifício e notificamos o síndico do problema. Caso ele não o solucione, aplicamos uma multa, que pode resultar numa segunda. Só em casos extremos, em que há risco real e iminente de desabamento, podemos embargar a edificação", explica.

Por isso, a orientação para os condôminos é que em caso de esgotamento do diálogo, procure a Justiça comum ou tente, com o apoio de outros moradores, destituir o síndico do prédio.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo