Diretoria e associados do Clube Duque de Caxias, vizinho ao Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, pretendem resistir enquanto puderem ao corte de cerca de 240 árvores solicitado pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

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O impasse já dura mais de dez anos e o argumento para os cortes é que a vegetação compromete a segurança das operações de pouso e decolagem de aeronaves. Mas os representantes do clube não concordam.

Há uma semana, representantes do clube se reuniram em audiência com membros da Infraero, mas não houve consenso. O presidente do Duque de Caxias, Manoel Oliveira Azevedo, afirma que a Infraero não aceitou qualquer alternativa dada pelos associados, entre as quais, a poda das árvores ou instalação de sinalização nas copas. “Eles não querem nem ouvir e defendem os cortes”, alega.

Há quatro anos, o Duque de Caxias já fez a retirada de 80 árvores da área do clube, o que, segundo Azevedo, teria melhorado as condições de pousos e decolagens.

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Sócio do Duque de Caxias há mais de 20 anos, Heinz Schmid diz que a maioria dos 10 mil freqüentadores é contra a medida, pois o local funciona como um pulmão verde do bairro.

Na opinião do diretor do Duque de Caxias existem outros obstáculos que podem ser apontados quando se fala da segurança dos aviões. Entre eles, um moinho que funciona ao lado do clube.

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“Também existem diversos prédios residenciais e comerciais que não estão sendo questionados”, pondera Azevedo. A Infraero em Curitiba foi procurada pela reportagem de O Estado e a informação era que somente a Infraero do Rio Grande do Sul poderia falar sobre o assunto, mas ninguém foi encontrado no local.