DNA

Corpo encontrado no Rio de Janeiro é do padre Adelir de Carli

O corpo encontrado no mar de Maricá, litoral do Rio de Janeiro, no dia 3 de julho deste ano, é mesmo do padre Adelir de Carli. O religioso desapareceu após levantar vôo com balões amarrados ao corpo no dia 20 de abril, em Paranaguá, no litoral do Paraná.

Para confirmar se o corpo seria realmente de Adelir, foi realizado um exame de DNA. Ontem à tarde, a informação do resultado positivo foi dada pelo delegado da Delegacia de Macaé, Daniel Bandeira, que ficou responsável pelo caso.

A polícia da cidade já comunicou o Instituto Médico-Legal (IML) de Macaé e os parentes do padre. A família, porém, preferiu não se manifestar sobre o resultado do exame, ontem.

“Nós confirmamos a informação com o delegado e o legista, mas preferimos falar oficialmente só depois que tivermos o documento em mãos. Queremos evitar as especulações que já aconteceram antes, quando ainda o procuravam”, disse o primo de Adelir, Sérgio de Carli.

O delegado agora aguarda que os familiares cheguem a Macaé para retirar os restos mortais do religioso. Somente os membros inferiores foram encontrados no dia 3 de julho por um navio rebocador da Petrobras.

Na época, acreditava-se que o corpo fosse realmente de Adelir, pois algumas roupas e utensílios que ele usava no dia do desaparecimento indicavam isso. No mesmo dia, o irmão dele, Marcos de Carli, disse que a família estava muito agoniada e encontrar o corpo traria um certo alívio, pois poderiam dar um funeral digno ao religioso.

O padre Adelir atuava na Paróquia São Cristovão, em Paranaguá, no litoral paranaense. A intenção dele era sair da cidade e pousar em Dourados, no Mato Grosso do Sul.

Mas, por conta dos ventos, o padre acabou sendo desviado de seu percurso. Durante quatro dias, uma equipe da 2.ª Companhia de Aviação da Polícia Militar de Santa Catarina fez buscas desde o litoral de São Francisco do Sul até Florianópolis.

A Marinha e a Aeronáutica o procuraram por cerca de uma semana, pois acreditavam que ele poderia estar na região de Penha. No entanto, o corpo do padre foi encontrado no Rio de Janeiro 74 dias depois do sumiço. A equipe de resgate afirmou que a mudança de percurso do corpo seria perfeitamente possível em função da mobilidade das marés.

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