Após nove dias da morte do paranaense Marcelo Pellegrin, na Nova Zelândia, a família poderá finalmente enterrá-lo hoje, em Curitiba. Primeiro foi a burocracia enfrentada junto ao Itamaraty para trazer Marcelo de volta ao Brasil e, por último, a retenção do corpo no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, durante a manhã de ontem. O velório, que deveria começar a partir das 8h de ontem, aconteceu somente na madrugada de hoje.

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A irmã de Marcelo, Fabíola Pellegrin, conta que no momento em que acreditava ser o desfecho do drama, mais um problema era anunciado ontem de manhã. ?Fomos informados que nenhuma companhia aérea iria trazê-lo de São Paulo por não estar com a documentação necessária?, conta. Apesar de todos os papéis estarem junto com o corpo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não havia designado ninguém para fazer a liberação.

?Ninguém assumiu a responsabilidade de pegar os documentos e trazê-lo para cá, alegando que poderiam estar incompletos. Se fosse assim ele não teria passado sequer na primeira alfândega?, protestava a irmã, contando que o vôo com o corpo de Marcelo passou por diversos países. O último foi o Chile, onde a companhia aérea chegou a antecipar o vôo para trazê-lo mais rapidamente ao Brasil. ?E justamente aqui tivemos problemas?, disse. A solução foi trazê-lo a Curitiba com uma van funerária. O enterro, finalmente, será agora de manhã, no Cemitério Parque Iguaçu. 

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