Quem são os famintos brasileiros? Quantos são e onde estão? Ter respostas a essas perguntas é algo essencial para os coordenadores do programa Fome Zero, a maior ação social do governo do presidente Lula e que tem no Paraná e em Minas Gerais os primeiros parceiros do projeto-piloto da campanha para posterior aplicação em todo o Brasil. No Paraná, as ações serão concentradas na região do Vale do Ribeira. Em Minas, no Vale do Jequitinhonha.

Para ajudar a identificar e localizar os paranaenses que passam fome, vão ser cruzadas informações de cadastro da Copel, do SUS e do Provopar. Em Minas, o método será o mesmo, com o apoio de entidades ou instituições similares. “Como resultado, será possível estabelecer com clareza e precisão muito maiores a localização dos bolsões de fome existentes no País, permitindo concentrar as ações nos pontos onde elas são mais necessárias”, observa a coordenadora do Provopar, Lúcia Requião.

Estratégia

Essa estratégia foi definida ontem numa reunião do grupo de trabalho coletivo do programa Fome Zero realizada na sede da Copel, em Curitiba, com a participação de 14 entidades, empresas e organizações envolvidas na estruturação das ações em âmbito nacional.

No encontro, a Copel também apresentou detalhes do mecanismo criado para arrecadar por meio da conta de luz doações voluntárias da população ao programa. Essa mesma iniciativa foi recentemente mostrada a Oded Grajew, assessor especial de Lula e um dos coordenadores do programa, que elogiou o projeto e passou a defender sua utilização em todo o País como importante ferramenta para captação de recursos.

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