Os moradores de Porto Vitória, município do Sul do Estado, com 4 mil habitantes e situado na margem esquerda do Rio Iguaçu, vão passar todo o sábado imaginando o futuro ideal da sua comunidade e planejando como transformar os sonhos em realidade. O exercício será o embrião de um programa de desenvolvimento sustentável e de longo prazo que a própria população se encarregará de definir, cuja concretização irá depender do interesse, poder de mobilização e capacidade realizadora da coletividade.
Esse é o espírito do programa Tributo ao Iguaçu, uma iniciativa idealizada pela Copel que se encontra em fase final de formatação para ser lançado brevemente pelo governador Roberto Requião. A idéia, que será pioneiramente testada na reunião em Porto Vitória, é mobilizar e incentivar todos os 109 municípios formadores da Bacia do Iguaçu para que projetem sua visão ideal de futuro, de acordo com as potencialidades, peculiaridades e as vocações de cada comunidade. “Nosso papel é apenas o de dar início ao processo e tentar atrair a participação de empresas e instituições que estejam, tanto quanto a Copel, comprometidas com os princípios da sustentabilidade”, adiantou o presidente da estatal, Paulo Pimentel.
O projeto foi a forma escolhida pela empresa para marcar a passagem de seus 50 anos de criação, a serem completados no dia 26 de outubro. Concebido por técnicos das áreas de meio ambiente e de responsabilidade social da Companhia, com o apoio da Associação Arayara, organização não-governamental da qual participam voluntariamente muitos copelianos, o programa pretende ser uma retribuição da empresa ao Rio Iguaçu, a sua principal fonte de energia.
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