O gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos dos hospitais e clínicas médicas se tornou um tema polêmico com o fechamento da vala séptica de Curitiba, para onde era destinado todo o lixo hospitalar. Estabelecimentos de saúde adotaram este tipo de controle porque passaram a ser responsabilizados pela remoção e destino dos resíduos. Mas, além de cumprir a legislação, o gerenciamento correto proporciona vantagens aos pacientes e funcionários.

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A médica infectologista Carla Regina Martins, coordenadora da Comissão Municipal de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar em Serviços de Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, destaca que o gerenciamento minimiza o impacto ambiental dos resíduos, garante um manejo seguro e diminui os riscos de acidentes dos profissionais. Além de oferecer um ambiente mais agradável com essas medidas, funcionários, pacientes e visitantes acabam levando do hospital para casa a prática de separar o lixo.

Carla implantou um programa de gerenciamento de resíduos em um hospital de Curitiba que alcançou nível máximo de excelência pela certificação do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), órgão acreditador na área da saúde que segue as normas da Organização das Nações Unidas. Em todos os setores existem cestas de separação de lixo para cada tipo de resíduo. Um serviço interno recolhe e encaminha os resíduos para um abrigo externo, onde são depositados até uma empresa especializada fazer a coleta.

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