Controle de incêndios florestais em debate

Especialistas dos Estados Unidos, Europa e Austrália estão reunidos em Curitiba para compartilhar com profissionais do Brasil as tecnologias e inovações na área de controle de incêndios florestais. O 3.º Simpósio Sul-Americano Sobre Controle de Incêndios Florestais, promovido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pretende difundir o que vem sendo feito para monitorar e controlar os incêndios.

O Brasil conta hoje com um dos sistemas mais modernos na área de monitoramento via satélite, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Através da internet, é possível verificar de forma atualizada onde estão os pontos de calor em todo o País, bem como, os focos de incêndios nos municípios e áreas de proteção. De acordo com o engenheiro florestal Luiz Antônio Nunes de Melo, um dos organizadores do simpósio, com esse sistema é possível controlar os focos e evitar grandes prejuízos.

Hoje, segundo Melo, os principais pontos de incêndios são áreas onde há avanços da agricultura, como no Mato Grosso e Tocantins. Segundo ele, a grande preocupação nesses casos é a queimada feita de forma descontrolada.

No Paraná, até ontem, era possível identificar seis pontos de incêndios. Apesar de serem poucos em relação a outros estados – ontem, no Mato Grosso, foram identificados 3.260 focos de incêndios – a época é preocupante, já que em decorrência das geadas o número de incêndios aumenta.

Na avaliação de Melo, é preciso trabalhar na educação ambiental para reduzir os prejuízos. Além disso, ele defende a criação de brigadas de incêndios com esquipes treinadas e que tenham condições de trabalhar de acordo com a realidade de cada região, já que o Brasil possui uma grande extensão territorial e diferentes tipos de florestas.

Serviço: O Seminário Sobre Controle de Incêndios Florestais está acontecendo até dia 17, no campus da UFPR no Jardim Botânico.

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