Hoje completa um mês desde que os estudantes de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Maringá (UEM) resolveram parar de assistir às aulas em protesto contra a falta de infra-estrutura do curso.

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Ontem, eles tiveram um encontro com o vice-reitor da instituição, Mário de Azevedo, mas a paralisação ainda não chegou ao fim. Foi criada uma comissão para analisar os documentos apresentados pela universidade sobre os recursos aplicados no curso desde a sua implantação, em 2002.

Além de tentar negociar diretamente com a UEM, os alunos também estão atuando em outras frentes. Já fizeram pedido de participação do Ministério Público Estadual, para avaliar a situação do campus que fica localizado em Cidade Gaúcha e, também, enviaram um ofício ao governador Roberto Requião, pedindo uma intervenção na universidade. Ainda aguardam resposta.

Paralelo a isso, a comissão criada ontem – com a participação do coordenador-geral do Centro Acadêmico do curso, Emmanuel Ribeiro do Valle Filho, e dois representantes da universidade – vai analisar os documentos entregues pela UEM sobre os investimentos feito até agora.

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Emmanuel explica que o curso abriu as portas há seis anos e havia a promessa de que a infra-estrutura seria implementada à medida que as turmas fossem avançando. Mas, segundo ele, isso não ocorreu.

Os alunos ainda não contariam, por exemplo, com um laboratório específico para a área. Outra promessa que não foi cumprida, de acordo com o estudante, é a contratação de professores. A instituição deveria ter hoje 36 professores efetivos, mas conta com apenas seis. Os demais teriam contrato temporário.

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