Branco, preto, amargo, meio amargo ou sem lactose. Com a chegada da Páscoa, supermercados estão repletos dos mais variados tipos de chocolates, com embalagens chamativas e para todos os gostos. Entretanto, o consumo excessivo pode ser prejudicial à saúde, alerta o cardiologista Everton Dombeck. “O chocolate ingerido de forma desenfreada é prejudicial. Por isso, o equilíbrio é ainda a palavra-chave”, ressalta.

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De acordo com a nutricionista Daniele Cristine Prestes, a quantidade ideal para o consumo de chocolate é de 30 gramas por dia. “O chocolate contém elevado teor de flavonoides antioxidantes, que ajudam a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e até mesmo prevenir o câncer, além de combater a depressão e ansiedade”, conta.

Para as mulheres, o chocolate ajuda na redução dos sintomas da tensão pré-menstrual (TPM), destaca a nutricionista Heloísa Hermann. Além disso, o doce traz benefícios ao coração, pois melhora a circulação sanguínea, prevenindo infarto e derrame. “O alimento também combate os radicais livres, retardando o envelhecimento precoce. Além disso, é rico em carboidrato e fonte de energia”, aponta.

Por outro lado, a nutricionista alerta que o consumo desenfreado traz diversos malefícios. Devido ao alto teor calórico, o alimento pode não apenas engordar, mas as pessoas podem também apresentar sintomas como insônia, ansiedade e agitação, assim como aumentar a oleosidade da pele e desenvolver alergias e dermatites.

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Após a Páscoa, o movimento nas academias aumenta, revela Adriano Rogério Demele, gerente da Academia Nado Livre, em Santa Felicidade. Segundo ele, aqueles que exageraram na ceia e nos chocolates retornam com peso na consciência.

Menos doce pra piazada

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Apesar de gostoso, é recomendado que os pais evitem dar chocolate aos pequenos com menos de um ano de vida, pois a ingestão aumenta as chances de desenvolver intolerância à lactose. De um a cinco anos, a quantidade de consumo indicada para crianças saudáveis é de no máximo 50 g por dia. “Normalmente, alguns tipos de chocolates contêm cafeína, que em excesso, pode tirar o sono da criança ou reduzir seu apetite”, ressalta a nutricionista Heloísa Hermann.

Mesmo que consumam chocolates diet, as crianças diabéticas devem ingerir o alimento com moderação, uma vez que a quantidade de gorduras é ainda maior. “Já as crianças que não toleram lactose podem consumir o chocolate amargo ou meio amargo, pois não contém leite”, aconselha.