Cerca de 500 pessoas reuniram-se na Administração Regional da CIC, na noite desta quinta-feira (04), para participar da primeira das nove consultas públicas que a Prefeitura de Curitiba promove até o dia 17 para discutir o orçamento da cidade para 2014. A consulta, com o tema “saúde”, reuniu representantes da sociedade civil, autoridades, empresários e pessoas interessadas em contribuir para promover melhorias na cidade.
“Queremos que esta audiência seja o primeiro passo para uma relação muito próxima e direta entre a Prefeitura e a população”, disse o prefeito Gustavo Fruet, ao abrir a consulta. Fruet apresentou um rápido balanço dos primeiros três meses de gestão e reafirmou ao secretariado, que também participa da consulta, a determinação para que a população seja sempre ouvida com atenção. “Todo pedido ou manifestação deve ser respeitado e atendido quando possível. Quando não for possível, temos que explicar a razão”, disse.
O gestor educacional Walmir Merelis foi um dos primeiros a chegar no auditório da Regional. Ele veio interessado em saber a situação atual da saúde em Curitiba e apresentar ideias para contribuir com a atual gestão. “Essa consulta pública é a melhor forma de a população interagir com a prefeitura. Uma parcela das pessoas está preocupada e veio até aqui para dar opiniões”, comentou.
O aposentado Silvio Mendoza disse que a consulta pública é uma oportunidade para a população contribuir para o processo de tomada de decisões. “Esse evento deve servir de exemplo para outras cidades e estados”, disse.
“O povo unido tem voz e a prefeitura ouve”, disse a agente comunitária de saúde Laura Maria da Costa para justificar sua presença no encontro.
A dona de casa Leonir Lucinda dos Santos veio para questionar a razão de a Unidade de Saúde Oswaldo Cruz, na CIC, que terá seu horário ampliado até as 22 horas, restringir o atendimento à população da região. “Eu moro nas proximidades e gostaria de frequentar a unidade quando precisar”, disse.
O médico Danilo de Aguiar, que trabalha na Unidade de Saúde Barigui, veio participar da consulta pública para saber quais os projetos da atual gestão para a saúde básica e se informar sobre as oportunidades de carreira para médicos que, como ele, já estão na rede há vários anos. “Quero saber quais as perspectivas para os profissionais mais antigos, como eu”, disse.
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