Um cartaz em frente à construção anuncia que a obra irá custar quase R$ 985 mil e tem previsão para terminar em abril do próximo ano. Mas desde que os trabalhos no local deixaram de ser realizados, o espaço se tornou um transtorno para os moradores, especialmente aqueles que utilizam o ponto de ônibus em frente ao terreno.
“Quando chove muito, o ponto de ônibus fica cheio de barro. O mato também está sempre alto e fica cheio de usuários de drogas escondidos ali”, conta a fotógrafa Rafaela Kalkamann. “A gente ficou feliz porque ia ter alguma coisa aqui perto de casa, só que logo depois que começaram a construir já pararam as obras”, lamenta a analista de finanças Patricia Kirsten.
A Secretaria Municipal de Obras reconhece a interrupção das obras. A assessoria de imprensa da pasta informou que a empresa responsável pelo trabalho solicitou a rescisão de contrato por falta de pagamento, mas a secretaria ainda está negociando a continuidade da construção. Caso não chegue a um acordo, será necessária uma nova licitação.