É comum as pessoas terem algum tipo de hobby nas suas horas vagas. Alguns gostam de praticar exercício, outros preferem a leitura, entre tantas outras infindáveis opções para se distrair e sair um pouco da rotina.

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Alguns, como é o caso do aposentado Pedro Lourenço Guimarães, optam por um passatempo um tanto quanto diferente. Em suas horas vagas, ele resolveu criar maquetes, como aquelas utilizadas por engenheiros e arquitetos.

A diferença é que ele se inspira mais em construções antigas na hora de compor seu trabalho e utiliza caixas de papelão, isopor, palitos de fósforo, latas de alumínio, entre outros, como matéria-prima.

O aposentado conta que o interesse pela construção de maquetes é recente. Em 2007, ele fez uma réplica do sobrado onde mora e, desde então, não parou mais. “Não tinha nenhuma experiência na construção desses objetos. Fui pegando o jeito aos poucos e tomei gosto pela coisa, pois é uma atividade que me deixa bastante relaxado. Comecei reproduzindo a minha residência e passei a fazer réplicas de outros lugares, em sua grande maioria, históricos”, explica.

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Para poder trabalhar nas obras, Guimarães utiliza fotos e, em alguns casos, apela para a sua memória. “Por exemplo, para a maquete do mercado municipal de Paranaguá, eu utilizei cartões postais como modelo. Entretanto, para reproduzir uma antiga casa onde morei quando criança, no bairro do Capanema, recorri às minhas lembranças, uma vez que não há uma foto ou quadro desta casa”, afirma.

Em média, cada projeto leva uma semana para ficar pronto. Porém, para realizar uma réplica da antiga estação ferroviária, levou um pouco mais de tempo. “Até o momento, esta foi a maquete que mais me deu trabalho. Levei cerca de um mês trabalhando em cima dela. Mesmo assim, fiquei satisfeito, pois gostei muito do resultado final”, diz.

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O aposentado conta que nem cogita a possibilidade de parar e que outras reproduções devem surgir. “Tenho vontade de fazer o Teatro Paiol e o Palácio Avenida. Ainda não tenho planos, mas espero poder reproduzir estes espaços. Esse trabalho, além de me proporcionar lazer, serve também como uma espécie de volta ao passado”, encerra.