Conscientização pode reduzir níveis de CO2

Projetos e experiências bem-sucedidas de desenvolvimento limpo. Este foi o tema discutido ontem na Conferência Internacional Experiências em Comercialização em Emissões de gás carbônico (CO2), que aconteceu na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). O evento, promovido pelo curso de engenharia ambiental e pelos responsáveis pelo Projeto Grimpa (Pinherais Contra o Aquecimento Global), trouxe o professor norte-americano Alan Loeb para mostrar aos alunos e profissionais trabalhos de conscientização da população para diminuir a emissão de gás carbonico e outros produtos poluentes na atmosfera.

?É preciso criar mecanismos para estimular as pessoas a diminuir a poluição voluntariamente e não obrigá-las a isso?, defendeu o especialista dos Estados Unidos (EUA). Loeb, que atua na John Hopkins University e na Wright State University, ambas nos EUA, já implantou projetos no seu país, na Índia, na China e no Egito. Nem todos os seus trabalhos foram relacionados à emissão de CO2, mas, segundo ele, o princípio é o mesmo. ?É preciso conscientizar a população da importância de não poluir com visão no futuro. Dependemos da participação de todo o mundo para conseguirmos atingir o objetivo?, explicou.

Um dos exemplos citados pelo professor foi a sua experiência no Egito, onde assessorou o governo local na retirada do chumbo do combustível. Segundo ele, a integração e a cooperação técnica entre os países é fundamental.

?Eu expliquei que nos EUA tivemos uma crise por causa disso, que resultou em aprendizado. E não é preciso cometer o mesmo erro. É possível levar a outros países projetos já avançados?, afirmou. O mesmo vale para a emissão de gás carbônico no meio ambiente, pois alguns países estão mais avançados do que outros na questão.

O cumprimento do protocolo de Kyoto, que estabeleceu metas mundiais de redução de emissão de CO2 no meio ambiente por meio da venda de créditos de carbono (empresas que não podem deixar de poluir investem em outras áreas que atuam na retirada do CO2 do meio ambiente para compensar), foi abordado na conferência. Loeb contou a situação do seu país, que, segundo ele, está atrás de muitos outros no comércio de créditos de carbono. A conferência promovida pela PUCPR faz parte do evento Diálogos para Sustentabilidade e terá uma outra etapa no próximo dia 3 de setembro.

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