Terminou à meia-noite desta quinta-feira (25) o prazo de desistência da candidatura ao posto de juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba. Com isso, Luiz Antonio Bonat, que pertencia à 21.ª Vara Federal de Curitiba, assumirá os casos da vara e será o novo juiz da Operação Lava Jato.
+ Fique esperto! Perdeu as últimas notícias sobre segurança, esportes, celebridades e o resumo das novelas? Clique agora e se atualize com a Tribuna do Paraná!
Juízes titulares de todo o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF), que abrange os três estados do Sul, puderam se candidatar até o fim da noite do dia 21 de janeiro, última segunda-feira. Bonat, inclusive, foi um dos últimos 25 candidatos a registrar o interesse.
Seleção para juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba
Agora, a partir desta sexta-feira (25) o corregedor regional do TRF-4, desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, irá receber manifestações do processo administrativo. Após, o presidente da Corte, Thompson Flores, será o responsável por assinar a decisão do Conselho de Administração.
Como último passo, a Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4.ª Região deve analisar quando o novo magistrado responsável pela 13.ª Vara Federal de Curitiba deve iniciar o trabalho.
O edital havia sido lançado dia 10 de janeiro. Primeiro da lista pelo critério de antiguidade no TRF4, Bonat e outros sete magistrados entraram juntos no cargo de juiz federal dia 23 de maio de 1994. Mesmo que houvesse essa ‘concorrência adicional’, ele levaria vantagem por ter melhor colocação no concurso realizado à época. Nos últimos meses, Bonat vinha atuando no TRF-4 com convocações para julgamentos da área previdenciária.
Até o final da última semana, o agora vencedor da seleção ainda não havia se candidatado e os favoritos eram outros. “Ninguém comentava o nome dele, foi uma surpresa”, disse à Gazeta do Povo a juíza federal Vera Lúcia Feil Ponciano, da 6.ª Vara Civil de Curitiba. Apesar disso, tanto a magistrada quanto o juiz Anderson Furlan, da 5.ª Vara Tributária Federal de Maringá, destacam o respeito pelo nome de Antonio Bonat. “Transita entre todos os juízes de forma muito natural, entre novos e antigos”, afirma Furlan.