Conferência discute saúde do trabalhador

A integração de ações entre os organismos da saúde, previdência e trabalho foram algumas das propostas tiradas ontem no encerramento da 1.ª Conferência Popular de Saúde dos Trabalhadores. O evento discutiu ainda as formas de exploração do trabalhador e as perspectivas de fortalecimento da classe trabalhadora através dos sindicatos e associações.

A conferência foi promovida em conjunto pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Movimentos Populares (CMP) e Fórum Popular de Saúde. O objetivo, comenta o representante da CUT, Jaime de Oliveira Ferreira, foi promover um evento paralelo, “mas com resultados”, da conferência municipal de saúde. “Em protesto, nós nos retiramos da conferência e decidimos fazer um evento que tenha resultados práticos”, disse. Um dos indicativos será a realização de uma conferência nacional, possivelmente em Campinas (SP), em novembro. “Queremos tirar propostas para a saúde do trabalhador e apresentar no encontro nacional no final do ano”, falou.

Segundo Ferreira, a saúde do trabalhador está sendo gravemente atingida sem que os órgãos responsáveis adotem medidas para reverter a situação. “Só no setor de saúde de Curitiba foram registrados cinco suicídios, e ninguém consegue fazer um nexo disso com a pressão no trabalho”, afirmou. A introdução de novas tecnologias e modernidade também tem um reflexo negativo na saúde e qualidade do trabalhador.

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