O Corpo de Bombeiros registrou nos primeiros 13 dias da Viva o Verão uma redução no número de ocorrências que demandaram salvamento no mar. Até o último dia 30, foram realizados 216 salvamentos, ante 370 no mesmo período do ano anterior. O numero de advertências e orientações se manteve estável – foram cerca de 28 mil. Os acidentes e queimaduras com águas vivas e caravelas caiu de 190, em 2008, para 26.
“O mar está mais calmo. Com isso, naturalmente cai o número de casos em que os banhistas precisam ser socorridos pelos guarda-vidas para evitar afogamentos”, explica o tenente Leonardo Mendes dos Santos, relações-públicas dos Bombeiros.
Por outro lado, houve três acidentes fatais – um a mais que nos primeiros dias do Viva o Verão 2008. Também aumentaram os casos de crianças que se perderam dos pais – eram 70, ano passado, e agora já são 159 ocorrências.
“Sabemos que nos próximos dias teremos bastante trabalho. Reiteramos o apelo aos banhistas para que respeitem as orientações dos guarda-vidas e as placas que indicam as condições do mar, para evitar acidentes”, diz Santos.
No período de 31de dezembro a 2 de janeiro, o número de salvamentos chega a ser cinco vezes mais do que nos demais dias da temporada de verão. “Para a virada do ano, teremos guarnições de plantão para que, em caso de afogamentos, o resgate chegue rapidamente”, avisa o bombeiro. Para evitar acidentes na virada de ano, Santos recomenda que as pessoas que seguem a tradição de pular as ondas fiquem com a água até a altura dos joelhos.
Crianças e fogos
Os Bombeiros lembram que os veranistas devem ter atenção especial atenção com as crianças. “As crianças devem vir de casa com a pulseirinha de identificação ou com um papel com o nome e telefone de contato dos pais ou responsáveis. Quem encontrar crianças perdidas deve encaminhá-las ao posto de guarda-vidas ou da Polícia Militar mais próximo”, afirma Santos.
Fogos de artifícios também requerem muito cuidado. Quem acompanha espetáculos pirotécnicos deve se manter na área demarcada pel faixa de isolamento. Quem vai soltar fogos em casa deve comprá-los em lojas de confiança, com alvará de funcionamento. Nunca se deve soltar fogos de artifício debaixo de árvores ou da rede elétrica, muito menos perto de outras pessoas.
Deve-se sempre seguir as instruções de uso da embalagem e usar um cabo de vassoura ou uma vara para evitar que, em caso de problema, os fogos estourem na mão. Caso algum não estoure, deve ser molhado e descartado – faíscas e disparo retardado podem fazer o rojão estourar na mão de quem pegá-lo sem esses cuidados. Menores de 18 anos são proibidos de adquirir fogos de artifício, e também não podem soltá-los.