A Associação Paranaense de Ostomizados (APO) recebeu da Secretaria Municipal da Saúde informação que a licitação para compra de bolsas está em andamento e deve ser concluída em breve. Ontem, a Tribuna mostrou que a APO recebeu denúncias de pacientes que falta dispositivos na rede municipal. Representantes da associação e da secretaria se reuniram ontem à tarde.
“A reunião foi muito boa. Eles nos posicionaram sobre a licitação, em andamento, e que tudo será regularizado em breve. Estamos mais tranquilos”, explicou a presidente da APO, Luiza Helena Silveira Ferreira. De acordo com a sindicalista, a associação vai continuar acompanhando o caso. Os ostomizados dependem das bolsas para atividades diárias. Curitiba tem cerca de 1,2 mil ostomizados.
O diretor da rede de atenção à saúde da Secretaria Municipal da Saúde, César Titon, contou que foram prestados esclarecimentos aos representantes da associação, incluindo a garantia que o serviço de fornecimento não será interrompido. Surgiram boatos que a rede municipal não faria mais este tipo de atendimento. Segundo Titon, houve descompasso entre a demanda e a finalização da licitação para compra de bolsas.
Cada ostomizado se adapta com um tipo de bolsa. O desabastecimento parcial afeta alguns modelos e está sendo proposta a substituição temporária da bolsa para atender a demanda. Cada caso está sendo analisado. Também ficou acertado na reunião que serão verificados o atendimento aos usuários e a quantidade de bolsas no estoque. Novo encontro deve acontecer na primeira semana do mês que vem.