Nos próximos meses, um aterro sanitário particular de Paranaguá passará a fazer a compostagem do material orgânico que é descartado do porto. O projeto aguarda apenas a liberação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para ser iniciado. O procurador Saint-Clair Honorato Santos diz que o Ministério Público apoia a iniciativa. Há cerca de um ano, o órgão discute a situação do lixo na cidade.

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Para o procurador, desde que as discussões começaram, em Paranaguá, muita coisa mudou. A cidade começou a implantar a coleta seletiva, por exemplo. Ganham o meio ambiente e as cerca de cem pessoas que catavam o material reciclável no lixão da cidade, apesar de ficarem expostas a uma série de riscos, inclusive as crianças. O material coletado é doado para uma associação de catadores e para 25 pessoas que já  deixaram o lixão. A Prefeitura está tentando ampliar a coleta para beneficiar mais gente.

A cidade também já elaborou o Estudo Prévio de Impacto Ambiental do aterro que será construído na cidade, substituindo o atual lixão. O estudo será enviado para o IAP. Paranaguá também será uma das poucas cidades que fará em larga escala a compostagem do lixo orgânico.

O projeto foi elaborado pela Associação Paranaense de Preservação do Rio Iguaçu e Serra do Mar (APPAM) para um aterro particular instalado há cerca de cinco meses na cidade e que atende as empresas que trabalham no Porto de Paranaguá. O presidente da APPAM e especialista em gestão ambiental, Jorge Grando, diz que cerca de 80% do lixo produzido no porto é orgânico e tudo isso vai virar adubo.

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