O presidente da Compagás, Fernando Krempel, afirmou ontem que exames comprovaram que a alergia dos moradores do bairro do Ganchinho, em Curitiba, não foi provocada por gás natural.
Segundo a empresa, nesta semana funcionários da Compagás estiveram no bairro e constataram um vazamento em uma caixa de válvula, que já estaria resolvido. São nessas caixas subterrâneas que ficam os equipamentos que regulam a rede de distribuição do gás. Naquela região existe uma em cada 3 km. Mas Fernando Krempel afirma que é impossível o problema estar ocorrendo há muito tempo, pois ele diz que são feitas inspeções semanais. Segundo ele, nos últimos seis meses foram 34 denúncias de vazamento, das quais três foram confirmadas.
O presidente da empresa reforça que o gás natural não é tóxico. Os responsáveis pelos exames foram o médico João Carlos Lozovey, especialistas em toxicologista, Maurício Hirata, clínico-geral e Ney Alencar, dermatologista.
Fernando afirma que a população não precisa ter medo de explosões, pois os riscos seriam mínimos. Isso só acontece se houver uma grande concentração do gás e ainda precisa de uma faísca. Mas as caixas são ventiladas e o gás dissipa-se na atmosfera, além disto não há instalação elétrica no local.