A Comissão Especial dos Táxis da Câmara Municipal de Curitiba se reuniu nesta quinta-feira (27), na Associação Comercial do Paraná (ACP), para ouvir empresas, associações de radiotáxi, e taxistas permissionários e “segundos”. O objetivo foi coletar pareceres visando a apresentar um relatório ao prefeito para o aperfeiçoamento da legislação, melhorias no serviço e novas relações entre a prefeitura, a Urbs, as associações, empresários e taxistas.

continua após a publicidade

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Paraná (ABIH-PR), Henrique Lenz César Filho, destacou, com base no relato de clientes de hotéis, a necessidade de um melhor treinamento para os taxistas, uma vez que recebem turistas que pedem pontos de referência, dicas e informações sobre a cidade. Pedro Chalus salientou que, dentre os problemas referentes a táxis e hotéis, há carros particulares nas garagens de hotéis que acabam prestando serviços no lugar dos táxis, e que há taxistas preferidos de certos porteiros de hotéis, que são chamados de forma irregular, não respeitando a fila dos táxis. O representante de Urbs, José Carlos Gomes Pereira Filho, disse que a lei não determina que o cidadão pegue necessariamente o primeiro táxi, o que foi considerado pelo vereador Jair Cézar, presidente da Comissão, algo que deve ser inserido na nova lei a ser elaborada.

O coordenador de suporte dos Correios, Elizandro Benneck, enfatizou a falta de táxis e a necessidade de um melhor monitoramento das corridas, para que uma empresa como os Correios não tenha que pagar a mais por conta de corridas de servidores que resolvam usar o táxi para tarefas particulares. Paulo Bueno Netto, presidente da Associação de Moradores do Bigorrilho e Campina do Siqueira (Abicam), afirmou que um uso aprimorado do GPS pode contribuir não só para esse melhor monitoramento, mas também seria uma importante ferramenta para que a prefeitura, em parceria com os taxistas, possa detectar problemas no tráfego e nas vias da cidade.

Por fim, os taxistas presentes manifestaram suas queixas contra a forma que certos permissionários exploram o serviço de táxi, que é de utilidade pública, e também enfatizaram a falta de segurança no trabalho, pois sempre estão à mercê de potenciais assaltantes e outros delinquentes. “Nosso objetivo é coletar dados e fornecer ao Executivo tudo o que for necessário para que os interesses dos taxistas, dos cidadãos curitibanos, dos permissionários e das associações sejam contemplados”, afirmou Jair Cézar ao término do encontro.

continua após a publicidade