Comissão apura denúncia de corrupção na UEPG

O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldair Rizzi, determinou ontem a criação de uma comissão de sindicância para investigar supostas irregularidades na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A comissão terá integrantes das secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Administração, Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Segundo a Seti, as investigações devem começar o mais rápido possível. A denúncia partiu da Casa Civil do governo do Estado, que recebeu um dossiê contendo documento do deputado estadual Mário Sérgio Bradock (PMDB). Se comprovadas as irregularidades, o segundo passo após a sindicância será a instalação de um processo administrativo. A Seti informou que as penalidade para os envolvidos vai desde advertência até suspensão do cargo.

O deputado Bradock explicou que o dossiê é baseado em denúncias dos funcionários e sindicatos de classe ligados à UEPG. “Juntamos uma vasta documentação que comprova várias irregularidades na área de recursos humanos, desvio de verbas vindas do Sistema Único de Saúde (SUS), desvio de recursos da fazenda escola e criação de cargos para acomodar pessoas”, relatou o deputado, afirmando que na próxima semana pedirá a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre as universidades estaduais. “Acredito que consigo facilmente as dezoito assinaturas necessárias”, revelou.

Reunindo documentos

O reitor da UEPG, Paulo Roberto Godoy, afirmou que ficou sabendo da sindicância através de um telefonema do secretario Rizzi. Godoy disse que a UEPG está reunindo documentos para se defender das denúncias. “Esses documentos vão provar como e porque as coisas foram feitas”, afirmou, salientando que por três vezes ele ofereceu ao deputado Bradock acesso a documentos da instituição. “A UEPG está aberta a dar qualquer informação e a participar de uma CPI”, destacou, afirmando que algumas da denúncias feitas são contra pessoas e não contra a instituição. “Nesses casos, essas pessoas é que vão ter que se defender”, disse.

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