Menos vendas e vagas de empregos temporários. Em linhas gerais, 2013 chega ao fim refletindo a retração econômica que caracterizou a economia nacional neste ano. No Paraná , a Federação do Comércio projeta 8% de crescimento nas vendas de Natal, número superior à média nacional de 4%, mas deve gerar de 12 mil a 15 mil vagas temporárias, ou seja, menos da metade dos postos de trabalho com carteira assinada criados no final de 2012.
E a expectativa de um fim de ano menos exuberante vem acompanhada de algumas constatações, como o adiamento das contratações de temporários. De acordo com o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Curitiba (Sindilojas), Ari Faria Bittencourt, muitos empregadores deixaram para novembro o início do recrutamento de temporários. “Em anos anteriores o recrutamento se dava entre setembro e outubro, só que com a retração na economia, muitos comerciantes diminuíram as vagas e deixaram para novembro, pensando, inclusive na cobertura das férias dos funcionários fixos que costumam sair em janeiro”, aponta.
A orientação do sindicato é que funcionários fixos ou temporários busquem o melhor desempenho neste final de ano. “O colaborador fixo corre o risco de perder o emprego para um temporário que vender melhor. Neste aspecto, a Fecomércio-PR reforça a necessidade de se investir em treinamento de funcionários, mesmo que temporários. O Serviços Nacional de Aprendizagem (Senac) disponibiliza cursos de uma semana de duração com a finalidade de treinar esse tipo de mão de obra.
