Comércio de fogos festeja chegada do Ano Novo

Ao que tudo indica, a virada do ano deve ser bem barulhenta em Curitiba e no litoral. As lojas de fogos de artifício da capital têm feito boas vendas desde o início do mês. A expectativa é de que a procura por fogos, rojões e bombinhas aumente ainda mais no sábado, dia 31.

"A partir de amanhã, esperamos que o movimento na loja chegue a aumentar entre 50% e 60% em relação aos últimos dias. Em média, as pessoas gastam entre R$ 40 e R$ 50 com fogos, preferindo os mais barulhentos. Essa é a época do ano que a gente mais lucra", comenta a proprietária da El Shadai Fogos de Artifício, no Capão da Imbuia, Sandra do Rocio Santos.

Segundo um dos proprietários da Aymoré Distribuidora de Fogos, Rodolpho Aymoré Júnior, os meses de novembro e dezembro representam 95% das vendas anuais de fogos. "Em novembro, vendemos muito para atacado, isto é, pessoas que compram os produtos com o objetivo de revendê-los. Em dezembro, estamos atendendo mais o varejo. Pessoas e empresas estão procurando os fogos como componentes de suas festas de final de ano."

Rodolpho informa que existem fogos para todos os gostos e bolsos. Podem ser encontrados desde os chamados estourinhos, muito utilizados nas festas juninas, que saem por R$ 0,10 a unidade, até caixas com 120 morteiros importados da China que custam R$ 1,9 mil. "Este ano, a comercialização está sendo duas vezes maior do que a ocorrida no ano passado. As pessoas estão gastando mais e procurando eliminar as coisas ruins ocorridas durante o ano queimando fogos. Estamos com nossos estoques lotados e acreditamos que, no dia 31, em nossas três lojas em Curitiba, vamos atender cerca de 14 mil clientes", afirma.

O comerciante Gilmar Antunes de Lima, que há cerca de trinta dias inaugurou a loja Marlon Fogos, no Bairro Novo, também está animado. De acordo com ele, o negócio, apesar de recente, está "a todo vapor". Ele tem lucrado, desde a abertura da loja, entre R$ 2 mil e R$ 3 mil semanais. "Eu não esperava que as vendas fossem tão grandes, mesmo sendo fim de ano. Inaugurei a loja de fogos com o pé direito", diz.

A expectativa dos proprietários das lojas é que as vendas tenham uma queda após o réveillon, mas voltem a crescer a partir da metade do ano, com o início da Copa do Mundo de Futebol em junho, e com as campanhas eleitorais. "Esperamos vender bastante. A expectativa é de que em 2006 as compras sejam duas vezes maiores do que as verificadas em anos comuns", finaliza Rodolpho. 

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