Foto: Fábio Alexandre
Os outdoors com moldura e suporte de madeira estão proibidos pelo novo decreto.

A partir de amanhã começa a fiscalização sobre a publicidade externa, em Curitiba. O prazo para que outdoors, painéis e outros equipamentos se adaptassem ao que determina o decreto municipal 1.033/2007 terminou ontem. Quem não cumpriu, seja a empresa proprietária da mídia, a anunciante ou, ainda, o dono do imóvel, pode ser multado.  

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O decreto foi assinado em outubro. O prazo de 120 dias foi dado para que as empresas tanto do ramo da publicidade quanto outras e particulares que exploram esses anúncios se regulamentassem. Entre as determinações da nova legislação, mudanças no formato, na instalação e no local dos equipamentos.

De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Publicidade Externa do Paraná (Sepex), Romerson Faco, as medidas que vêm com o novo decreto foram amplamente discutidas por várias entidades de classe. Segundo ele, além da publicidade externa, estão cientes das adequações necessárias os sindicatos das imobiliárias, da construção civil e comerciais. Ele diz que quase 80% das empresas ligadas ao Sepex já se adequaram. Porém, Faco comenta que não apenas essas precisam estar de acordo com a lei, mas, sim todas as que exploram de alguma forma a publicidade externa.

Segundo a legislação, está limitado o número de painéis por terreno. Estes devem estar distantes dez metros um do outro, a pelo menos dois metros do terreno vizinho, nivelados e alinhados. Além disso, os outdoors com moldura e suporte de madeira estão proibidos. Estes devem ser de metal, na cor cinza. Em alguns locais de Curitiba, ainda ontem foi possível encontrar alguns fora do novo padrão.

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Na região central as adequações já foram feitas. Vários outdoors foram retirados. No entanto, nos bairros, o mesmo não aconteceu. Na Rua João Tscharnnerl, nas Mercês, na Rua Santa Cecília, no Pilarzinho e na Avenida Desembargador Hugo Simas, no Bom Retiro, ontem, muitos painéis de madeira, em cores, próximos e desalinhados ainda permaneciam irregulares.

Estes, segundo a Prefeitura, devem ser, ou adequados ou retirados. Como divulgou esta semana o órgão, ?no ano passado foram recolhidos 16.221 unidades irregulares de anúncios das ruas. Em média foram feitas 1.350 apreensões, por mês, de publicidade irregular em cavaletes, faixas, banners, pinturas e postes?. Adequações quanto a estes outros equipamentos também são mencionadas no novo decreto.

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