Começa a preparação para a vacinação contra a rubéola em Londrina

Entre os dias 9 de agosto e 12 de setembro será realizada a Campanha Nacional de Vacinação contra Rubéola em todo o país. O objetivo do Ministério da Saúde (MS) é imunizar 70 milhões de pessoas no país. Em Londrina, a Secretaria Municipal de Saúde já está se organizando para atingir a meta de vacinar 168.813 londrinenses, na faixa etária dos 20 aos 39 anos.

Segundo a diretora de Epidemiologia e Informações em Saúde, Sônia Fernandes, os londrinenses vão poder contar com um dia a mais para realizar a vacina. "Será o dia 13 de setembro", informou. Ela explicou que essa é uma forma de dar oportunidade para que todas pessoas possam se vacinar. "Principalmente, para as pessoas que têm dificuldade em comparecer à unidade de saúde em função do trabalho ou estudo", explicou.

Com um dia a mais, os londrinenses terão ao todo três sábados para se vacinarem; dia 9 e 30 de agosto e dia 13 de setembro. Ainda no dia 30 de agosto, será comemorado o dia D de Combate a Rubéola. Sônia Fernandes disse que além de todas as unidades de saúde, nos três sábados, a população vai contar ainda com uma barraca de vacinação. "Ela vai ficar no calçadão em frente ao Banco do Brasil", informou. Tanto as unidades de saúde quanto as barracas funcionarão das 8h às 17h.

Para alcançar a meta de vacinação, a secretaria está procurando firmar parcerias com empresas e universidades que tenham ambulatório de saúde e disponibilizando para elas todo o material necessário para a vacinação. Essa ação tem o objetivo de fazer com elas mesmas vacinem seus funcionários, auxiliando a cidade a alcançar sua meta. Até o momento, duas empresas já fecharam a parceria. "O shopping Catuaí e o Centro Universitário Filadélfia (Unifil)", disse.

Sônia Fernandes ressaltou que desde 2003 Londrina não registrava nenhum caso da doença. No entanto, ano passado foram cinco ocorrências. Ela lembrou que o vírus é transmitido pelo ar através da respiração. Os sintomas da doença são febre, vermelhidão pelo corpo (eczantema) e gânglios (caroços) no pescoço. "Nem todos os casos são sintomáticos", alertou.

A diretora destacou ainda que os sintomas são parecidos com os da dengue. Segundo ela, no ano passado, alguns casos diagnosticados como dengue foram melhor analisados e, então, constatou-se tratar de rubéola. "A rubéola é de evolução benigna", disse. Sônia Fernandes destacou ainda a importância das mulheres tomarem a vacina durante a idade fértil para evitar problemas na gravidez. "Se a gestante adquire rubéola, a criança pode nascer com má formação ou ainda acontecer um aborto", ressaltou.

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