A Secretaria Estadual do Meio Ambiente, através de técnicos do IAP – Instituto Ambiental do Paraná, acompanhou ontem o processo de contenção de aproximadamente 5 mil litros de óleo diesel e gasolina que atingiram o Rio Campestre, principal afluente do Rio Iguaçu, após um acidente com um caminhão na rodovia que liga Araucária a Campo largo. O Rio Campestre é considerado “classe 1”, ou seja, água praticamente pura.
O acidente ocorreu por volta das 18h30 da última quarta-feira, quando o caminhão – que transportava 35 mil litros do produto- tombou na pista 15 minutos após o início da viagem. O motorista, que levaria a carga até Maringá, acidentou-se sozinho, o que levanta a hipótese de excesso de velocidade, não compatível com o porte do veículo e da carga.
“Este fato demonstra que as empresas que transportam carga perigosa não estão preparadas para atender e prevenir um acidente como este”, afirmou o presidente do IAP, Rasca Rodrigues.
A Defesa Civil acionou imediatamente o IAP, que iniciou o processo de retirada do combustível que ainda estava no tanque do veículo. Foram colocadas bóias de contenção no rio e serragem no local do acidente para absorção do produto. O prazo para absorção do líquido é de 48 horas.
Os técnicos que estiveram no local acreditam que o óleo não deverá atingir o Rio Iguaçu, mas que os danos ambientais só poderão ser dimensionados após o laudo que vai embasar a autuação e multa dos envolvidos no acidente. O laudo deverá descrever se houve contaminação do solo, da água, fauna e flora na região e será apresentado em duas semanas.
Serão responsabilizados a Companhia de Petróleo Saara – dona do produto – , a Transportadora Uniplac e o receptor da carga.
