Os paranaenses iniciaram 2024 com a permanência na liderança do ranking de mais endividados do país. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), em janeiro deste ano, 91,1% das famílias do estado possuíam algum tipo de dívida, ou seja, conta em aberto.
É preciso enfatizar que endividamento não significa inadimplência. Quando falamos de contas em atraso, o percentual cai para 14,3%, fazendo com que o estado ocupe a 25ª posição no ranking nacional, que tem a primeira posição ocupada pelo estado do Rio Grande do Norte com 56,2%.
Já o percentual de paranaenses que reconhece não ter condições de quitar seus compromissos financeiros correspondeu a 4,4% em janeiro, número que permanece em queda.
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Paraná já reduziu percentual de endividamento
Apesar de permanecer na liderança, o Paraná reduziu em 0,7% o endividamento em relação a dezembro de 2023 e 5,4% no comparativo com janeiro do ano anterior. Janeiro foi o sexto mês consecutivo de queda, apresentando o menor percentual, desde março de 2022. Esse decréscimo foi puxado principalmente pelas famílias com renda menor que 10 salários-mínimos (90,9%).
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Entre as famílias com renda mensal superior a dez salários-mínimos o percentual em janeiro foi de 92,3%, um pouco acima do índice geral do estado.
Cartão de crédito e financiamento são os principais motivos das dívidas
O cartão de crédito continua sendo o principal motivo do endividamento dos paranaenses, atingindo o maior percentual da série histórica (88,6%), superando o recorde anterior de 88,2% em dezembro de 2022.
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O financiamento de veículo correspondeu a 7,9% das dívidas no primeiro mês de 2024, seguido do financiamento de casa, com 5,2%, números que também apresentaram baixa em relação ao mês anterior.
O tempo médio de comprometimento com dívidas dos paranaenses fica em torno de 26 semanas, abaixo da média nacional que é de 30 semanas.