Bares e restaurantes reclamam da queda de 30% no movimento e de 20% no faturamento desde o início da Lei Seca mais rigorosa. Empresários do setor reivindicam que a prefeitura libere urgentemente mais placas de táxi para que haja maior circulação de veículos à noite.
Com a dificuldade de conseguir táxi neste período e com medo da fiscalização no trânsito, muitos frequentadores de bares estão procurando alternativas para o consumo de bebidas alcoólicas. Ou não estão mais bebendo. “A pessoa que está acostumada a andar de carro não vai querer pegar o ônibus tradicional, ainda mais dependendo do horário. A pessoa quer pegar táxi, mas não consegue. É necessária a liberação destas placas, o que já está aprovado por lei. Isto está causando transtorno não apenas para os bares, mas para outros setores também”, avalia Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas no Paraná (Abrabar).
De acordo com ele, o poder público não está acompanhando o ritmo desta demanda. A Abrabar, em conjunto com empresários, propôs a criação de linha especial de ônibus para circular entre bares e pontos gastronômicos da cidade. Outra alternativa seria a regularização dos serviços chamados de Disk Lei Seca, que acompanha o condutor que tenha ingerido bebidas alcoólicas até em casa. “É preciso ter alternativa. Como vamos atender esta demanda? O poder público não reage à altura”, opina.