Colombo, terra da uva e muita beleza natural

Colombo, a 19 km de Curitiba, não é conhecida apenas por sua intensa produção de uvas. O município tem uma série de atrações turísticas e pode ser uma ótima opção para se passar um fim de semana ou mesmo um dia inteiro com a família, os amigos ou o(a) namorado(a). Em fevereiro de 1999, a Secretaria Municipal da Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente criou o Circuito Italiano, um projeto pioneiro no Paraná que ajuda o turista a identificar as melhores opções de turismo rural na região.

Após conhecer a Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário e dar um passeio pela área central, a dica é se aventurar pelo interior do município. A primeira parada pode ser em uma das seis vinícolas que fazem parte do circuito. A Pedrinho Strapasson é uma das mais próximas do centro. Fica a pouco mais de 2 km da Igreja Matriz, no bairro de Sapopema. Lá, além de visualizar os parreirais e degustar diversos tipos de vinho, o visitante pode aprender sobre o processo de produção da bebida. “Permitimos que as pessoas entrem na vinícola e conheçam todo nosso processo de fabricação. Depois, se quiserem, podem adquirir garrafas de vinho tinto seco, tinto suave, branco seco ou branco suave”, conta o proprietário Pedro Strapasson. A vinícola existe há sessenta anos e possui clientes fiéis, que compram vinho há mais de cinqüenta anos. A colheita da uva acontece nos meses de fevereiro.
Saindo da vinícola, pode-se seguir, pela rua Antônio Gasparin, ao bairro de Bacaetava, onde se encontra a famosa gruta de Bacaetava. No caminho, o visitante enxerga o Morro da Serrinha, onde se encontra uma grande cruz colocada por imigrantes italianos há cerca de 103 anos. “Todo dia primeiro, é celebrada missa no lugar. Lá em cima, pode-se visualizar Curitiba e a cadeia de montanhas de Quatro Barras. Porém só dá para subir de jipe ou a pé”, comenta a coordenadora do setor de turismo da Prefeitura de Colombo, Angela Maria Mottin. “Aconselhamos os visitantes a só subirem com pessoas que conhecem bem o lugar. No futuro, pretendemos melhorar o acesso ao morro. Por enquanto, é bom tomar um pouco de cuidado”.
Gruta
Já a gruta, é uma excelente opção para quem gosta de um pouquinho de aventura. Ela tem cerca de 400 milhões de anos e foi descoberta há 105, quando os primeiro imigrantes italianos chegaram a Colombo. “Na Segunda Guerra Mundial, a gruta serviu para esconder os filhos dos imigrantes. As mães tinham medo que os filhos fossem para a guerra e os mandavam para a gruta”, conta o guia Jair Luiz Camargo. “Antigamente, o acesso à gruta era um pouco difícil. Há dois anos, sabendo do interesse da população pelo lugar, a administração do município criou o Parque Municipal de Bacaetava.”
A gruta pode ser visitada de quarta-feira a domingo, das 8h30 às 16h30. Como é muito escura, os turistas recebem lanternas e são sempre acompanhados pelo guia. Na parte interna, podem observar formações rochosas em formato de abóbora, mãos, caveira e até do rosto de Jesus Cristo. Se tiver “sorte”, o visitante pode deparar com os morcegos que habitam o lugar. “Geralmente, os animais se escondem devido às luzes das lanternas”, explica Jair. Ainda no parque, as pessoas podem visitar a imagem de Nossa Senhora de Lourdes. Bacaetava, em Tupi, quer dizer “casa da pedra furada”.
Colha-e-pague
No mesmo bairro, está a Igreja do Bacaetava e, a apenas 4,5 km da gruta, a propriedade Gasparin. É uma chácara, aberta à visitação pública, onde há pesque-e-pague e colha-e-pague. “No colha-e-pague, o turista pode visitar a horta e colher produtos orgânicos. Depois, é só pesar, pagar e ter a certeza de que se está levando para casa um produto saudável, sem agrotóxicos. Nesta época do ano, os clientes vão encontrar muito repolho, couve-flor, alface e brócolis”, explica um dos proprietários, Edemar Gasparim.
No pesque-e-pague, há harpias e tilápias. O quilo do peixe custa R$ 4,00. Para limpar, os proprietários cobram R$ 0,50. A entrada na propriedade é gratuita. Quem quiser, pode alugar, por R$ 10,00, uma das três churrasqueiras. A partir de vinte pessoas, é necessário fazer reserva. O local também tem campo de futebol e área de lazer infantil.
Cavalgada
Quem gosta de andar a cavalo, pode procurar a Estância Roseira, localizada na Estrada da Roseira, 89. “Sempre acompanhados de guias, os turistas podem percorrer trilhas de meia hora e uma hora a cavalo. Os animais são super dóceis e acostumados ao turista. Mesmo quem nunca montou pode participar dos passeios”, diz a funcionária Aparecida Góes.
Os passeios de meia hora custam R$ 10,00. Já os de uma hora custam R$ 15,00. A entrada é gratuita e quem quiser almoçar no lugar paga R$ 12,00. À disposição, também estão redes, charrete e lago para pescaria. “Em breve, também teremos chalés para que os visitantes possam passar o fim-de-semana”.
Também no município, entre outras atrações, há restaurantes com comidas típicas italianas, plantações de morango e orquidário. O circuito italiano de Colombo é composto por 52 empreendimentos. O município tem 183 mil habitantes e, em 2001, foi o oitavo que mais cresceu no Estado. A previsão é de que, até o ano que vem, a população seja de 200 mil habitantes. Também no ano passado, 6.439 pessoas passaram por mês pelo lugar. O turismo rural gera 186 empregos diretos e 302 indiretos.
Quem quiser mais informações pode ligar para o Posto de Informações Turísticas, cujo número é (41) 656-6639.

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