Apenas ontem o processo de licitação para reformas no Colégio Estadual Presidente Kennedy, em Maringá, foi encaminhado à Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop).
Há um mês, a instituição foi obrigada a dispensar duas turmas porque algumas salas estavam sem condições de sediar aulas, devido a uma forte chuva que causou goteiras e infiltrações no local. Desde então, nem as obras emergenciais, prometidas pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) para começar em 30 dias, foram aprovadas.
“Até agora nada foi feito a respeito. Por sorte, o tempo está ajudando. Mas, se chover, vai continuar o drama”, diz o diretor do colégio, Anísio Osmani. Segundo ele, uma certidão do Corpo de Bombeiros, de número 371/2008, reforça que há “vários pontos de vazamento no telhado” e indica o comprometimento de itens como o forro, o piso e parte do mobiliário. Os bombeiros foram chamados por Osmani em novembro para avaliar o estado das instalações.
O diretor faz um apelo às autoridades para que aproveitem o período de férias – entre os dias 18 de dezembro e 2 de fevereiro – para efetuar os reparos. Porém, essa possibilidade não é garantida pela Seed.
A assessoria de imprensa da secretaria informa que uma carta-convite – possível caso o valor da obra não ultrapasse R$ 100 mil – seria, hoje, a melhor alternativa para adiantar a realização da obra. Mas a definição vai ficar a cargo da Seop.
Não há também qualquer sinal de que uma verba de R$ 99,5 mil, que seria liberada em caráter de emergência para as reformas, seja destinada ao colégio, diferentemente do que garantiu o superintendente de Desenvolvimento Educacional da Seed, Luciano Newes, há um mês.
A instituição, que tem 45 anos e está há 25 anos sem manutenção, tem 960 alunos dos ensinos fundamental e médio. Segundo Osmani, quando chove, os alunos são remanejados para o salão de festas, para a biblioteca ou para a quadra de esportes. O próprio Núcleo Regional de Educação de Maringá já confirmou que a situação do telhado é considerada caso de emergência.