O número alarmante de assaltos em uma estação-tubo na Rua Primeiro de Maio, na Vila São Pedro, bairro Xaxim, em Curitiba, levou o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) a fazer um protesto em frente ao local para pedir mais segurança. O ponto está com as catracas liberadas.

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Segundo o segundo secretário do Sindimoc, Edilson Marenda, de janeiro a setembro deste ano foram registrados 105 assaltos neste tubo. “Esta estação é problemática, chegando ao cúmulo acontecer um assalto a cada duas horas. No mês passado foram 22 assaltos. Em outubro, a expectativa é de que esse número tenha dobrado. Em um sábado, por exemplo, o tubo foi assaltado cinco vezes”, informa.

Marenda conta que o sindicato está entrando com um ofício junto à Guarda Municipal para que seja colocado ali um módulo móvel. “A presença da guarda daria mais segurança para os colegas trabalharem. A rotatividade aqui é alta, pois ninguém aguenta ficar muito tempo por aqui. Alguns cobradores, inclusive, pedem demissão por não suportar a pressão”, revela.

Para o sindicalista, o motivo de tanta insegurança no tubo fica por conta de uma praça que, segundo ele, está cheia de desocupados. “É fácil saber de onde vem os assaltantes. Eles ficam nesta praça e vem seguidas vezes roubar o cobrador. Eles agem como se isso aqui fosse um caixa eletrônico. Sem contar o mês de outubro, que ainda não fechou as estatísticas, foram roubados daqui R$ 86,750,70. Não dá mais para continuar assim”, desabafa.

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Em nota, o O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informa que, assim como o Sindimoc, também protocolou uma solitação para a Guarda Municipal para garantir a segurança do tubo e pede ainda para que os responsáveis pela segurança pública que tomem medidas para proteger nossos colaboradores e a população, além de preservar o patrimônio público e privado.

Demanda

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O diretor da Guarda Municipal, Claudio Frederico de Carvalho, afirmou à reportagem do Paraná Online que as solicitações de reforço foram recebidas e um mapeamento está sendo realizado para monitorar a situação. Segundo Carvalho, a atuação na região também será revista e ampliada.

No entanto, o diretor comentou que não existe possibilidade de instalação de um módulo permanente. “Quando você foca o crime vai migrar para outra região. Por isso, trabalhamos na modalidade de modulo móvel”, comentou.