Seis meses após o desaparecimento da estudante goioerense Carla Vicentini durante um intercâmbio cultural nos Estados Unidos, a família está otimista com a possibilidade de divulgar imagens e informações sobre o desaparecimento da jovem em duas importantes redes de televisão americanas. CNN e Fox passarão os dados da brasileira em programas especialmente destinados a divulgar pessoas desaparecidas naquele país. A mãe, Tânia Vicentini, acredita que a divulgação em massa poderá trazer novas pistas sobre Carla, que completou 23 anos em abril.
A recompensa para quem tiver informações sobre Carla, que estava em US$ 10 mil, também dobrou. Uma organização norte-americana que apóia famílias de desaparecidos ofereceu quantia equivalente por dados que levem a seu paradeiro. "O delegado de Newark, Anthony Campos (responsável pelas investigações), está bastante envolvido no caso e quer aumentar a recompensa. Ele deve inclusive mandar fazer outdoors com a foto da Carla em estradas movimentadas da região", afirma a mãe. Newark, no Estado de New Jersey, é a cidade onde Carla desapareceu em fevereiro deste ano, ao sair de um bar durante a madrugada.
Mesmo assim, Tânia acredita que é a divulgação em território nacional que vai dar fôlego às chances de encontrar a filha. "Tive muito apoio dos jornais direcionados à comunidade brasileira nos Estados Unidos, mas estamos notando que justamente os americanos, que são a maioria, não sabem do desaparecimento", diz. "Acredito que com imagens dela na televisão aumentam as chances de surgir informações, inclusive de fora de New Jersey".
