Preservar a memória ferroviária. Esse é o objetivo do Clube da Maria Fumaça, uma Associação de Defesa, Preservação e Valorização das Ferrovias do País. Hoje, a entidade completa 17 anos, e continua na briga pela manutenção do patrimônio ferroviário. Entre as comemorações, será feita a entrega de uma placa comemorativa para Sérgio Marcos Prosdócimo, por sua contribuição à memória ferroviária na restauração do vagão Fúnebre, único existente no Brasil.
A idéia de fundar a associação surgiu em 1986. Nessa época, um trem turístico fazia a linha Curitiba-Lapa e, contando com o apoio da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), a entidade começou a se estruturar. De acordo com o presidente da associação, Eduardo Francisco Machado, a dificuldade sempre fez parte dos trabalhos do clube.
Hoje não é diferente: “Com a privatização, o único objetivo é o lucro. Os cuidados com as velhas estações não ocorrem, e sem apoio, fica difícil”, disse. Com alguns abandonos e o desaparecimento de outros, o clube tem atualmente apenas 25 associados, e se reúne na Rodoferroviária de Curitiba.