A Ponte Internacional da Amizade permaneceu aberta ontem, apesar do clima tenso que paira na região da fronteira entre Brasil e Paraguai. A Receita Federal, um dos pivôs da crise, reafirmou que não vai mudar a estratégia de desmontar a logística do transporte de muamba sobre a Ponte da Amizade. Ou seja, vai continuar a apreender veículos, paraguaios e brasileiros.
A esperança de encerrar os conflitos está numa comissão composta por ministros, deputados e prefeitos paraguaios que vai a Brasília na próxima terça-feira. Detalhe curioso é que os paraguaios ainda não sabem quem vai recebê-los. A reportagem de O Estado tenta há dois dias saber a posição do Itamaraty para o caso via assessoria de imprensa em Brasília, mas não obteve respostas aos telefonemas. Para pressionar a audiência entre os dois países, paraguaios prometem fechar a Ponte da Amizade já na segunda-feira.
