Até as 18h de hoje, é a última oportunidade para que as pessoas que estão no litoral paranaense possam conhecer parte do acervo do Parque da Ciência Newton Freire, instalado na areia da praia de Caiobá, em Matinhos.

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O parque tem sua sede no município de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Porém, através de uma parceria com a Itaipu Binacional, foi levado para apreciação dos veranistas.

“Noventa e cinco por cento das pessoas que frequentam o parque em Pinhais são escolares. Por isso, no mês de janeiro, as visitações no local diminuem consideravelmente.

Em função disso, tivemos a ideia de trazer parte do acervo para o litoral. O objetivo é divulgar o parque entre pessoas de todo o Paraná e aproximá-las da ciência”, diz o diretor do parque, Sérgio Antônio Barreto de Faria.

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Em Caiobá, o público pode ter acesso a uma lupa especial que permite a visualização da estrutura de rochas cristalinas; a um equipamento gerador de eletricidade, que pode ser considerado uma miniusina movimentada a mão; e a um telescópio para observação do céu no período da noite.

Além disso, é possível conhecer animais taxidermizados da região do litoral e típicos de Mata Atlântica, como o papagaio-de-cara roxa, espécie que corre risco de extinção; espécies da fauna aquática, como estrelas do mar e caranguejos; e realizar atividades de paleontologia.

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“Na paleontologia, enterramos ossos, presas e outros vestígios de dinossauros para que sejam desenterrados por crianças, sob a supervisão de monitores. Montamos um pequeno sítio arqueológico, dentro de um projeto chamado Cientista por um Dia”, explica Sérgio.

Visitantes

Para os turistas, visitar o acervo do parque é uma forma de fugir da trivialidade no litoral. Esta semana, entre os visitantes, estava o casal Karine e Silvano Lessa, que vive em Maringá e passa férias nas praias.

“Em nossa cidade, não existe parque da ciência. Por isso, estamos gostando muito da oportunidade de poder conhecer o acervo de um aqui (litoral). É uma atividade diferente para se fazer na praia. Um atrativo que eu não esperava encontrar”, diz Karine.