Moradores dos bairros CIC e Augusta estão na bronca com as condições da ciclovia que corta a região. O trecho da pista que fica entre o Parque Passaúna e o viaduto do Contorno Sul, sobre a Rua Eduardo Sprada, está em completo estado de abandono. Ao longo da via, que é compartilhada entre ciclistas e pedestres, é possível encontrar diversos pontos onde o mato tomou conta do asfalto. Além disso, há dezenas de buracos e os totens de sinalização da ciclovia estão completamente destruídos.
O trecho mais crítico está entre as ruas Piraí do Sul e Pedro Cruzetta. Por lá, a ciclovia praticamente sumiu devido ao avanço do mato. Em alguns pontos, a vegetação já passou de um 1,70m de altura. Ainda neste pedaço da ciclovia, o pavimento da pista está em péssimo estado, com buracos de até um metro de diâmetro.
Quem vive na região afirma que há meses a prefeitura não dá um trato no pedaço de ciclovia que corta a região. A aposentada Maria Lorenzetti que mora há mais de 40 anos na região, conta que o mato tem atraídos ratos e todo o tipo de inseto. “Abandonaram tudo e não fazem mais a roça do mato. E agora temos que conviver com um bairro feio e cheio de bichos invadindo nossas casa”, reclama a aposentada.
| Gerson Klaina |
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| Dona Maria Lorenzetti diz que mato alto é abrigo de ratos e insetos. |
Dona Maria ainda disse à reportagem que o mato alto está tirando a visibilidade dos motoristas que transitam pela Rua Eduardo Sprada. “Esses dias um carro atingiu um motociclista porque não viu a moto entrando. O mato atrapalhou a visão e ele não teve como segurar”, diz a aposentada.
A estudante Karine Silva, que mora na região da Ferraria, conta que as más condições da ciclovia estão atrapalhando os trabalhadores que moram em toda a região. “Tem muita gente que vai trabalhar de bicicleta nas empresas da CIC e usam essa ciclovia e os buracos na pista e o mato acabam atrapalhando o trajeto desses trabalhadores”, ressalta.
Procurada pela reportagem, a prefeitura informou apenas que, segundo a Administração Regional da CIC, há roçada programada para o trecho dentro de prazo máximo de dez dias.