Baixa pressão no oceano

Ciclone subtropical em formação pode trazer chuva e ventos fortes ao Paraná

Matinhos, no Litoral do Paraná. Foto: Antônio More/Arquivo/Gazeta do Povo

Um ciclone subtropical pode se formar na costa de São Paulo até a próxima segunda-feira (19), por causa de uma área de baixa pressão que atua no oceano. Segundo o Climatempo, os meteorologistas estão atentos ao fenômeno porque vários modelos atmosféricos apontam que a baixa pressão vai se intensificar. A Marinha do Brasil emitiu aviso de acompanhamento desse sistema, que pode ocasionar ventos fortes na costa Sul do Brasil.

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Uma das preocupações é a injeção de umidade que o vento pode trazer para o Vale do Itajaí, litoral Norte de Santa Catarina, litoral do Paraná e também para o litoral Sul de São Paulo, estimulando a formação de nuvens muito carregadas. As áreas citadas acima ficam em atenção para grandes volumes de chuva nos próximos dias, que poderão causar transtornos para a população.

O último desses sistemas ocorreu em 28 de dezembro de 2020 e chegou a ser classificado como tempestade subtropical. Mesmo que a baixa pressão atmosférica não chegue a se tornar tempestade, o sistema deve provocar ventos moderados a fortes sobre o oceano, deixando o mar agitado em parte da costa do Sudeste e também do Sul do Brasil.

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De acordo com o climatempo, se a baixa pressão atmosférica evoluir até uma tempestade subtropical nos próximos dias, deverá ser batizada com o nome de Potira, seguindo a sequência de nomes determinados pela Marinha do Brasil para sistemas meteorológicos especiais que se formem em águas brasileiras.

Nomes para sistemas meteorológicos

O Climatempo explica que sistemas meteorológicos especiais que se formam sobre a costa brasileira são monitorados e eventualmente nomeados pela Marinha do Brasil.

Em 2018, a Marinha atualizou a lista de nomes para possíveis ciclones que se formem na costa brasileira, que são nomes indígenas. A nova lista passou a ter 15 nomes e a anterior tinha 10 nomes.

1 – Arani (tempo furioso) – março 2011 – RJ/ES

2 – Bapo (chocalho) – fevereiro 2015 – SP

3 – Cari (homem branco) – março 2015 – SC

4 – Deni (tribo indígena) – novembro 2016 – RJ

5 – Eçaí (olho pequeno) – dezembro 2016 – SC

6 – Guará (lobo do cerrado) – dezembro 2017 – ES/BA

7 – Iba (ruim) – março 2019 – BA

8 – Jaguar (lobo) – maio 2019 – RJ

9 – Kurumí (menino) – janeiro de 2020 – ES/RJ

10 – Mani (deusa indígena) – final de outubro de 2020 – ES/RJ

11 – Oquira (broto de folhagem) – dezembro 2020 – RS

12 – Potira (flor) 

13 – Raoni (grande guerreiro)

14 – Ubá (canoa indígena)

15 – Yakecan (o som do céu)

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