A situação continua caótica no município de São José da Boa Vista, no Norte Pioneiro do Estado. Segundo o prefeito Dilceu Bona, o prejuízo causado pelo temporal que caiu no dia primeiro de janeiro passa de R$ 2 milhões. Foram destruídas 41 pontes e 900 quilômetros de estradas. O prefeito já decretou estado de emergência, mas estuda decretar estado de calamidade pública. Hoje ele se reúne com representantes dos governos estadual e federal para elaborar um plano de recuperação para o município.
As 30 pessoas desabrigadas no último domingo já voltaram para suas casas. A prefeitura alugou outros imóveis para as famílias que tiveram suas moradias arrastadas pela água. O serviço de Assistência Social também está atrás de parcerias para conseguir móveis para doar a quem perdeu tudo.
Mas segundo o prefeito, esse não é o maior problema da cidade e sim as estradas. O transporte está parado e na zona rural do município mil pessoas estão isoladas. Ontem, a Prefeitura começou a construir passarelas em alguns pontos e em outros a população está sendo transportada com a ajuda de barcos. A produção leiteira é uma das mais afetadas. São 125 mil litros de leite por dia. Alguns produtores estão tendo que jogar o produto fora.
Na capital
Mais uma pancada de chuva forte atingiu, ontem, Curitiba e Região Metropolitana. Houve queda de granizo e ventos com cerca de 50 quilômetros por hora em pontos isolados. Mas os estragos foram bem menores do que os causados na segunda-feira, quando várias árvores caíram sobre casas, carros e ruas. Ontem apenas uma linha alimentadora da Copel saiu de operação na região rural de São José dos Pinhais.
