A forte chuva que atingiu ontem o Paraná gerou vários transtornos. Em Curitiba, o trabalho no Fórum Civil, localizado no Centro Cívico, foi suspenso devido a um alagamento.
Na Grande Curitiba e litoral, cerca de 52 mil residências tiveram o abastecimento de energia interrompido. Mas, segundo informações da Defesa Civil, nenhuma ocorrência grave foi registrada em todo o Estado. O alerta para temporais feito pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) continua hoje.
A chuva atingiu ontem todas as regiões do Estado e até o fim da tarde as regiões oeste e sudoeste registraram as maiores precipitações. Em Cascavel, por exemplo, chegou a chover 40 milímetros.
O evento é considerado normal para o mês de outubro, que tem média mensal de 215 milímetros na cidade. Já os ventos mais fortes foram registrados na região noroeste. Em Campo Mourão, atingiram 82 quilômetros por hora, mas o Corpo de Bombeiros local não registrou ocorrências.
Em Curitiba, a estação pluviométrica do Instituto Tecnológico Simepar, localizada no Jardim das Américas, registrou 15 milímetros. Choveu cerca de 10% do esperado para este mês. Pela manhã, algumas ruas ficaram alagadas e, no Centro Cívico, a água entrou em alguns prédios.
A Diretora do Fórum Cível do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, juíza Ângela Maria Machado Costa, decidiu interromper o trabalho no fórum o dia todo. Foi registrado ainda queda de granizo em alguns bairros.
Energia
A chuva também deixou muita gente sem luz. Na capital, o problema se concentrou na região da Cidade Industrial. A queda de energia atingiu 10 mil domicílios. Nas cidades ao norte de Curitiba (Colombo, Dr. Ulisses, Pinhais e Quatro Barras) 25 mil residências foram atingidas. Nas cidades ao sul (Agudos do Sul, Campo Largo, Fazenda Rio Grande, Balsa Nova, Contenda e Piên) outras 17 mil. No litoral apenas 450 casas.
As fortes chuvas foram provocadas pelo afastamento da massa de ar frio que estava sobre o Paraná, dando lugar a outra massa de ar quente vinda da região centro-oeste do País e do norte da Argentina e do Paraguai. Hoje os riscos de temporais continuam no Estado.
