Chuva e F1 congestionam aeroportos brasileiros

Os atrasos dos aeroportos de São Paulo tiveram reflexo nos vôos do aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba. Da meia-noite até as 20h de ontem, dos 82 vôos previstos, foram 8 (9,8%) cancelamentos e 25 (30,5%) vôos com atraso de mais de uma hora, segundo números divulgados pela assessoria da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

No saguão do aeroporto, a passageira Eliane da Silva aguardava o vôo da Ocean Air 6.122, proveniente de São Paulo, que deveria ter partido de Curitiba às 16h55 e a última previsão era para saída às 18h. ?Minha mãe precisa fazer tratamento de saúde toda segunda-feira pela manhã. Antes pegávamos o primeiro vôo do dia e chegávamos no horário. Agora, nosso gasto é bem maior, pois precisamos vir no domingo e pagar hotel?, contou Eliane, que retornava com a mãe para Foz do Iguaçu.

Como consultor de marketing, Robert Trifiletti ganha mais preocupações com os freqüentes atrasos que enfrenta nos aeroportos. ?Perco reuniões e meus clientes me ligam o tempo todo para saber onde estou. Mas o pior é quando preciso pegar conexões internacionais, pois, quando perco, não tem jeito. Não há muito o que fazer?, lamentou, enquanto esperava para fazer o check-in na TAM, companhia que registrava as maiores filas no Afonso Pena.

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