Miniaturas de carros, gaiolas, instrumentos musicais e ferramentas, fazem parte da decoração da casa do aposentado de 77 anos, Pedro Padilha. Desde 1969 ele coleciona chaveiros. O acervo, que hoje tem 14.200 peças, pode ser visto em quase toda a residência, das paredes até o teto. A maioria dos chaveiros foi presente de amigos e parentes. Por esta razão, a coleção possui objetos de todos os lugares do mundo. “Sempre quando as pessoas viajam, me trazem um chaveiro e eu também, além de comprar alguns, monto outros para acrescentar na coleção”, afirma Padilha.
Segundo o aposentado, o acervo começou quando resolveu comprar, para o seu filho, uma cartela de seis chaveiros e o jovem não deu muita importância. Então, em vez de deixar os objetos jogados em um canto da casa, Padilha decidiu pendurá-los na parede. “A idéia foi tão gratificante, que dei início à coleção naquele momento. Desde então, em todas as datas comemorativas recebe um chaveiro de presente.
A paixão pelos objetos é tão grande, que até as fotografias da família estão expostas nos chaveiros. Para o aposentado não há objeto predileto, pois todos têm sua história particular. Entretanto, um dos chaveiros que chama a atenção entre os demais, segundo ele, é o que ganhou de um amigo que viajou para Jerusalém e disse que o objeto foi abençoado pelo papa João Paulo II.
Padilha, que foi casado por 54 anos e sempre teve o principal apoio para colecionar os chaveiros de sua mulher, falecida no mês passado, afirma que enquanto viver vai continuar com o acervo. Com isso pretende homenagear sua esposa que tanto gostava da coleção. “Era a alegria dela e também é a minha. Só vou parar quando morrer”, conclui.
