Um mês após a decisão de voltar ao trabalho usando a chamada eletrônica no Porto de Paranaguá, estivadores e arrumadores já se dizem adaptados ao novo sistema, que gerou muita confusão no início. Ontem, uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) terminou de ?aparar as arestas? entre Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), responsável pela operação da chamada, e trabalhadores. Ficou decidido que algumas melhorias terão de ser feitas no sistema, uma vez que as máquinas esquentam e há risco de queda de energia.

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Os trabalhadores concordam que o novo sistema proporcionou mais organização, mas alguns acham que a rentabilidade caiu. ?Agora só podemos trabalhar seis horas; antes, dava para fazer até 18h?, reclama o estivador Antônio Carlos Marinho. O arrumador Eliel dos Santos avalia que o sistema permitiu divisão mais igualitária dos trabalhos. ?Mesmo que haja perda para quem é habilitado em várias funções, ao mesmo tempo dá-se oportunidade para que outro trabalhador faça o serviço e melhore sua rentabilidade?.

Agora, o Ogmo deve proporcionar adaptações – a impressão da função sorteada, por exemplo, começou esta semana. A partir do dia 28 só trabalhadores credenciados pelos sindicatos dos estivadores e arrumadores poderão entrar no porto.

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