O colorido das Cerejeiras-do-Japão deixa a cidade ainda mais charmosa nessa época do ano. Aos que gostam de contemplar o espetáculo da natureza é bom se apressar. A floração, que chega durar 20 dias, está agora no auge da beleza, permanecendo por no máximo mais 10 dias.

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As cerejeiras podem ser vistas em algumas ruas como Pasteur, avenidas Iguaçu e Anita Garibaldi, além da Praça do Japão, Rua XV de Novembro, Sete de Setembro e Jardim Botânico, onde cerca de 30 árvores formam um corredor do início do estacionamento até o portal de entrada do Botânico.

As primeiras mudas de cerejeiras foram plantadas na mesma época, especialmente para a ocasião da inauguração do Jardim Botânico, em 1991. As mudas vieram do Japão, e o excedente foi plantado em ruas e avenidas.

Hoje, o Horto Municipal da Barreirinha produz mudas em pequena quantidade para ornamentação. “São árvores de grande beleza cênica”, diz Edélcio Marques do Reis, diretor de Produção Vegetal da Secretaria do Meio Ambiente.

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Apesar de ser uma espécie exótica, a Cerejeira-do-Japão não é invasora, ou seja, não se alastra tomando espaço das espécies nativas. Diferente do pessegueiro, comumente confundido com a Cerejeira-do-Japão, principalmente pela coincidência das floradas, as flores da espécie asiática são de tom rosa, enquanto o pessegueiro produz flores brancas.

Outra diferença, explica o biólogo do Horto Luiz Felipe Cavazzani, está no tronco. As cerejeiras são mais avermelhadas, característica que no pessegueiro é marrom. “Elas realmente são parecidas e bonitas, mas basta observar um pouco para diferenciar”, conta Cavazzani.

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