Praticamente metade dos 527 Centros de Referência de Assistência Social do Paraná receberam avaliações de 8 a 10 pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Do total, 185 Centros atingiram o grau de desenvolvimento “Superior”, com destaque para Curitiba que conta com 14 Cras considerados “nota 10”. O resultado está do Censo Suas – Cras 2011, referente ao Índice de Desenvolvimento dos Centros de Referência de Assistência Social (IDCras).
O IDCras combina fatores para indicar o estágio de desenvolvimento da unidade. São avaliadas atividades realizadas, horário de funcionamento, recursos humanos e estrutura física. Os estágios de 1 a 4 mostram que a unidade apresenta pelo menos uma dimensão “Insuficiente”. Já de 5 a 8 a unidade é “Regular” em todas as dimensões. Quando o índice atinge 9 ou 10 indica que sua atuação é “Superior” às metas.
Segundo a coordenadora de Proteção Social Básica da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, Gladys Tortato, o Cras é uma unidade pública municipal, responsável pela organização e oferta de serviços de proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Ele famílias em situação de vulnerabilidade e exclusão social.
O principal serviço prestado pelo Cras é o de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), com a finalidade de fortalecer a função de proteção das famílias, prevenir a ruptura dos vínculos, promover seu acesso a direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Na unidade, a família pode ter acesso aos benefícios, programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e serviços socioassistenciais.
A avaliação do IDCras é importante para que gestores municipais e estadual programem ações para superar notas, por meio do Plano de Providência adotado pelo Gestor Municipal para superar as metas e pelo Plano de Apoio estabelecido pelo Gestor Estadual.
Na expectativa que os estágios sejam superados, nos 527 Cras devidamente registrados pelo Censo Suas 2011, as 23 equipes regionais da Secretaria fornecem assessoramento técnico para implantação dos Planos de Providencias e outras estratégias para o melhoramento dos serviços prestados às famílias. Estão previstos a construção das novas unidades, cursos de capacitação das equipes técnicas e de gestores municipais e estadual com recursos do Fundo Estadual de Assistência Social (Feas), deliberado pelo Conselho Estadual de Assistência Social.
