Só elas

PMs mulheres assumem a bronca no Centro de Curitiba nesse 8 de março

Policiais Militares em ocorrência nesta sexta-feira (8) Dia Internacional da Mulher no centro de Curitiba. Foto: Geraldo Bubniak/ANPr
Policiais Militares em ocorrência nesta sexta-feira (8) Dia Internacional da Mulher no centro de Curitiba. Foto: Geraldo Bubniak/ANPr

O 12º Batalhão da Polícia Militar do Paraná decidiu manter o efetivo que atende a área central de Curitiba exclusivamente feminino durante a tarde desta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. Todas as policiais da unidade se reuniram às 6h no batalhão e depois partiram para as ruas do centro da cidade para atender as ocorrências.

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A ideia partiu das próprias policiais e contou com o apoio de todos os integrantes do batalhão, no sentido de reafirmar a importância da mulher e mostrar que ela pode exercer qualquer profissão, inclusive a que tem risco, sem preconceito ou diferenciação. “É uma forma de dizer que as mulheres podem exercer de forma plena e perfeita a profissão que escolheram”, explicou o Comandante do 12º Batalhão, tenente-coronel Valmor Anderson Pereira.

Comandadas pela tenente Arianeh Gracieli Bonato Kizlek, que diariamente comanda a Rondas Ostensivas Tático Motorizado (ROTAM), elas fizeram abordagens policiais na busca por armas, drogas, foragidos da justiça, combatem outros crimes ou delito, além de atenderem chamados do 190. Durante as primeiras horas da manhã o patrulhamento foi nos eixos principais do centro da cidade, vila Parolim e Torres.

“Hoje os principais eixos e bairro da cidade estão sendo patrulhados por viaturas da Radiopatrulha compostas exclusivamente por policiais femininas. É uma atividade que as policiais já desenvolvem diariamente, mas em bairros diferentes, em dias diversos e junto com homens. Nesta sexta-feira é diferente”, disse a tenente.

Em destaque

A tenente explica que as escalas de serviço foram modificadas para destacar o trabalho das mulheres. “Não é uma homenagem só para as mulheres policiais do Paraná, mas para todas as mulheres da sociedade. É uma forma de demonstrar que a mulher pode exercer a atividade que ela quiser”, afirma. “É um processo natural da mulher ocupar espaços no mercado de trabalho. A tendência é aumentar cada vez mais nossa quebra de barreiras”.

Para a soldado Isadora Aparecida Sprengoski do Nascimento, a iniciativa mostra que as mulheres da corporação têm capacidade como a dos homens para exercer a função. “Acho que é boa a imagem da corporação que insere as mulheres. Isso reflete na sociedade. Somos capazes”, resume. Ela também atua na Rotam e tem três anos de serviço na PM.

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