Células-tronco discutidas em Curitiba

Pesquisadores de todo o País participaram ontem do 1.º Simpósio de Células- Tronco realizado na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, que discutiu os resultados e as políticas futuras para a terapia celular. Apesar de ainda estar em fase de testes, a terapia celular é uma realidade na qual os médicos crêem que esteja a cura de muitas doenças graves, principalmente as coronarianas. E eles vão ainda mais longe: acreditam que, no futuro, a terapia pode até mesmo ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O coordenador do Núcleo de Regeneração Residual da PUCPR, Luiz César Guarita Souza, afirma que tudo que está relacionado a células-tronco está em fase de pesquisas, e que ainda pode levar alguns anos para que este tipo de terapia se torne mais usual. ?Ainda é preciso avaliar os resultados em pelo menos 300 pacientes brasileiros que já passaram pela terapia celular?, explica. O médico, que também é professor da PUC, participa das pesquisas de células-tronco desenvolvidas na universidade para o tratamento de doenças cardíacas, renais e de Chagas. ?Temos 600 pacientes, mas tudo está em fase de pesquisa?, conta.

O coordenador do Estudo Multicêntrico Randomizado em Terapia Celular, Antônio Carlos Campos de Carvalho, acredita que a terapia celular será uma rica alternativa para os médicos em um futuro próximo. Segundo ele, os estudos sobre células-tronco serão apresentados ao Ministério da Saúde até no máximo agosto do ano que vem e o órgão deverá fazer uma avaliação. 

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