O advogado Antônio Góis, que defende o ex-delegado Regional do Trabalho, Celso Costa, ajuizou ontem no Tribunal de Justiça (TJ) um embargo de declaração à decisão do desembargador Clotário Portugal. Na sexta-feira, o desembargador do TJ negou o pedido de habeas-corpus feito por Góis. Em sua consideração, Clotário lembra que Costa teria ameaçado testemunhas no processo que apurava irregularidades na extinta Comurb (Companhia de Urbanização de Londrina). Para o advogado de Costa, o despacho de Clotário é contraditório. Segundo Góis, as supostas acusações estão embasadas em depoimentos antigos. “O mais novo foi feito há um ano e meio. Por isso existe a necessidade do desembargador rever suas argumentações”, diz.

O embargo deve chegar as mãos do desembargador Clotário Portugal apenas hoje. O ex-delegado Celso Costa permanece preso no Centro de Triagem da Polícia Civil, em Curitiba. A transferência para Londrina deve acontecer esta semana.

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