Ao transitar pela Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), em Curitiba, é fácil perceber a quantidade de cavalos que ficam amarrados na beira da via. Esses animais que auxiliam coletores de materiais recicláveis em seu trabalho, muitas vezes sofrem maus- tratos. E, por estarem abandonados, trazem diversos riscos à população e também aos motoristas.

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Um desses casos chamou a atenção da professora universitária Ana Melech, que percorre a Avenida das Torres diariamente. Na esquina das Ruas Ananias Mauad e Tuffic Guérios, no Jardim Botânico, ela presenciou um cavalo, preso há uma semana, sem receber cuidado algum.

“Ele está acorrentado em um poste sem alimentação, água e enfrentando sol e chuva”, afirmou. De acordo com Melech, esse não é o único caso da região. A professora reclama da falta de assistência da prefeitura em administrar esses casos. “Busquei uma solução com vários órgãos, mas nenhum deles me passou uma posição”, disse.

Soluções

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De acordo com o diretor do Departamento de Zoológico de Curitiba, Marcos Traad, um novo projeto será implantado para o controle de animais até o início do próximo ano.

“Através do Plano de Rede de Defesa de Proteção Animal de Curitiba, faremos um cadastramento para registrar, além de outras ocorrências, casos de maus-tratos a animais”, explica.

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Através da implantação de um chip em cada animal, poderemos identificar todos os animais de Curitiba. “Será uma ação inovadora no País. Por meio do plano, o município poderá cooperar na guarda dos animais, contando com a ajuda dos proprietários”, completa.