Até o próximo domingo, uma série de festividades e celebrações religiosas serão realizadas para comemorar o Dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (27 de junho) e os 35 anos de criação do Santuário do Perpétuo Socorro, localizado no bairro Alto da Glória, em Curitiba. O local é famoso pela realização de novenas à Nossa Senhora, todas as quartas-feiras, que chegam a reunir 26 mil pessoas.
A partir de hoje acontecem pregações às 19h. Do lado de fora do Santuário, estará funcionando uma feira com venda de doces, salgados e artesanato. O dinheiro arrecadado com as vendas será utilizado em prol do próprio santuário. “Nos próximos dias, também estaremos promovendo o lançamento de um CD com cantos de Nossa Senhora, que estará à venda por R$ 15, e do livro Diário da Fé, escrito pelo devoto Orlando Ferraz”, conta o vice-reitor do santuário, padre Joaquim Parron. O livro é composto pela oração de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e salmos para a vida diária.
As festividades serão encerradas no domingo. Às 17h30, os fiéis poderão participar de uma procissão, com chegada e saída no santuário. Em seguida, será realizada uma missa festiva que contará com a participação do arcebispo emérito de Curitiba, dom Pedro Fedalto. Nela, os presentes poderão fazer agradecimentos e pedidos à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
História
As novenas do Perpétuo Socorro tiveram início em 1960, contando apenas com seis participantes. Elas eram realizadas na Capela da Glória, localizada na Avenida João Gualberto. Naquela época, segundo o padre Joaquim Parron, aconteceram alguns milagres de curas, que chegaram ao conhecimento da população, atraindo um número cada vez maior de pessoas às novenas. Depois de um tempo, a capela ficou pequena para receber tanta gente. Em 1969, foi construído o santuário.
No local está presente o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que mostra Nossa Senhora segurando o menino Jesus e acompanhada dos arcanjos São Miguel e São Gabriel, que seguram uma lança e uma cruz, ambos objetos símbolos da Paixão. “O quadro representa a mãe que sempre socorre seu filho”, explica o padre. A origem do quadro é desconhecida, mas sabe-se que antigamente ele era bastante venerado na Ilha de Creta.